Monday, January 30, 2006

É a sua vez de salvar as baleias

Está na hora de testar a força da comunidade cibernautica.

Está a decorrer uma campanha de sensibilização em vários blogs dedicados ao meio-ambiente para alertar para a defesa das baleias.

Aqui fica o link para o site da greenpeace onde podem ter acesso a toda a informação.

http://oceans.greenpeace.org/pt/expedicao/news/e-a-sua-vez-de-salvar-as-balei

Friday, January 27, 2006

M & N

Faz hoje 250 anos que Mozart nasceu em Salzburgo, actualmente pertencente à Áustria.
Não sendo expert na obra de Mozart, apenas partilho a ópera “A Flauta Mágica”, que conheço, aprecio e recomendo vivamente.

Esta ópera mostra a filosofia da iluminação.
Algumas árias são muito conhecidas e igualmente belas, como o dueto de Papageno e Papagena, e as duas árias da Rainha da Noite.
A ideia de igualdade da Revolução Francesa transparece quando, questionado se Tamino, sendo um príncipe, suportaria as duras provas exigidas para entrar no templo, Sarastro responde que ele "mais que um príncipe, é uma pessoa".


Partilho ainda este pensamento de Novalis:

“Nunca nos entenderemos na perfeição, mas podemos e deveremos fazer muito mais do que simplesmente perceber as palavras que utilizamos”

O seu nome completo é Georg Philipp Friedrich, Freiherr (Barão) von Hardenberg. Nasceu em 2.5.1772 em Oberwiederstedt/Harz e faleceu em 25.3.1801 em Weißenfels.
O seu pseudónimo, Novalis, devém de um nome que a sua família teria usado.

Por vezes chamado do “profeta do Romantismo”, tem como imagem central das suas visões uma flor azul, que mais tarde se transformou num símbolo de saudade entre os Românticos.
A “Flor Azul” era inatingível e assim o continuará.

Wednesday, January 25, 2006

Far West

O Parlamento italiano aprovou ontem uma lei que legitima o livre uso de armas de fogo em legítima defesa, e anula o princípio de que a resposta deve ser proporcional.
Qualquer pessoa que se encontre na sua casa ou local de trabalho e se sinta ameaçada, ou ache os seus bens ameaçados, pode reagir utilizando armas detidas legalmente. Até mesmo matar, a sua reacção será sempre considerada proporcionada.
A lei anula a noção de «excesso de violência» que seria apreciada em tribunal, podendo levar à condenação pela reacção defensiva.

A justa medida, a proporcionalidade, a adequação são princípios essenciais no direito, nas leis e em toda a vida em sociedade.
Tudo na vida é relativo, temos que pesar numa balança a defesa e o ataque.
Esta lei atribui o mesmo peso à vida e aos bens patrimoniais.
Falta de humanidade e de respeito pela própria vida, que no primeiro momento tenta defender.
Pode até aumentar os riscos para a integridade da própria vítima do delito. É o regresso à lei do mais forte.

Qualquer pessoa tem o direito de defender a sua integridade física e moral, tal como da sua propriedade. Está previsto na nossa legislação.
Não pode é para defender-se de uma agressão menor causar a maior das agressões – matar, (passamos da defesa à agressão). E com o efeito “bola de neve” em pouco tempo deixamos de poder distinguir ofendido e agressor.
Assim o vizinho para proteger as suas laranjas mata quem lá puser os pés.

Que falta faz o bom senso. E tudo isto aqui tão perto, tendo nós a mania da imitação.
Quanto pesa uma vida?

Uma nota final, os Palestinianos vão hoje eleger o seu parlamento. Oxalá o bom senso guie este povo que sobrevive no meio de uma das guerras mais violentas que perduram.

Monday, January 23, 2006

Amigos dos Açores

Dia 21 realizou-se o 1º passeio pedestre dos "Amigos dos Açores" deste ano.
Ponto de partida e chegada freguesia do Pico da Pedra.
Pelo meio o litoral entre Fenais da Luz e Calhetas.
Um dia lindo, o sol aquecia-nos e a natureza surpreendia-nos a cada recanto moldado pelo mar.

Duas fotos ficaram em minha memória: a beleza da espuma da água que escorria das rochas e o lixo que vi.
Máquinas de lavar roupa, fogões e até um carro, são algumas das «belezas» que pode ver percorrendo o litoral entre Fenais da Luz e Calhetas.

Os Amigos dos Açores é uma Associação Ecológica que pode conhecer visitando o site http://www.virtualazores.com/amigosdosacores .

Friday, January 20, 2006

Qual é a sua razão?

Domingo dia 22, dia de eleições.

Razões para não votar:
- Não gosto de nenhum deles.
Pois vote em branco e mostre que são necessários outros/novos políticos.
- Está tudo decidido.
Mentira; se eu, tu, aquele, todos não formos votar, não há eleição.
Não são as sondagens que elegem um candidato, é o voto de cada um e de todos os cidadãos.
- O Presidente não governa.
Mas pode demitir o Governo, dissolver a Assembleia da República e tem direito de veto, entre outros. Tem muita importância em Portugal.

Razões para votar:
- Faz bem à saúde.
Sair de casa de frente à televisão e caminhar um pouco.
- É um direito cívico.
Os portugueses que tantas vezes reclamam mais direitos, não exercem o mais importante de todos; o de votar e eleger.
- Direito a criticar.
Sou dos que pensa que só quem vota tem direito a criticar os governantes.
Quem não votou não abre a boca para criticar.
- Direito de expressão.
É a sua liberdade, quem vive em ditadura não vota.
Todos clamam por liberdade, (quero ser livre), mas não usufruem da sua liberdade para eleger quem os representa e governa.
Eu vou votar.

Qual a sua razão (legítima ou ilegítima) para não ir votar?

Wednesday, January 18, 2006

Alguém dirige o MP?

«A mentira é sua, senhor procurador», este título do jornal “24 Horas” de dia 14-01-2006 não pode acontecer num estado de direito democrático sem ter consequências.
Souto Moura é o “rosto” do Ministério Público.
O Ministério Público, além de outras funções, tem competência para em matéria penal dirigir os inquéritos, deduzir acusação e intervir no julgamento propriamente dito.
Dada a sua importância não pode um jornal publicar o título que publicou sem haver uma reacção.
O Ministério Publico tem de ter prestígio.
E para isso o seu “líder” tem de ser respeitado.
Não pode um jornal chamar-lhe mentiroso.
Não sei se quem mentiu, se o Procurador-Geral se o Jornal.
Das duas uma, ou o jornal tem razão e o Procurador deve demitir-se (não tem sentido de responsabilidade?) ou ser demitido (não há coragem?).
Ou o Procurador-Geral tem razão e deve mandar instaurar procedimento crime por difamação contra o referido jornal, (parece que já foi instaurado, falta saber se dará resultados) e ser o dito Jornal condenado em duras penas.
O Procurador-Geral vai ao Parlamento esclarecer os representantes da Nação sobre este assunto mas a sua credibilidade há muito que não passa de uma palavra oca.
O Ministério Público tem de ser respeitado e não pode ser dirigido por um mentiroso. Será que o é?

Monday, January 16, 2006

Audi de Santana vai a leilão

Desengane-se quem pensou que Santana Lopes está em dificuldades financeiras e necessita de vender o seu património.
O título refere-se antes ao Audi A8, que foi comprado enquanto Santana Lopes foi presidente da Câmara de Lisboa (ganhou-a nas eleições de Dezembro de 2001).
Em Agosto de 2003 Santana decide que a Câmara necessita de um Audi A8, que foi comprado por 99.800 mil euros.
Vai hoje a hasta pública por um preço base de 62.500 mil euros, e segundo a notícia: “A autarquia lisboeta pretende desfazer-se do topo-de-gama, cuja aquisição chegou a estar envolta em alguma polémica.” Pudera.
Não sou lisboeta mas acredito que devem ter pensado:
Lisboa é uma cidade extremamente rica?
Não tem necessidades mais prementes do que um A8?
Não podia o nosso presidente, se necessitava de comprar um novo carro, comprar um mais barato?
Já diz o povão: «é a mania das grandezas».
Refira-se que actualmente este senhor vive da reforma relativa aos vários cargos políticos que ocupou.

Quem dá o primeiro lanço?

Friday, January 13, 2006

Os Edukadores

No original “Os vossos dias de abundância estão contados”.
Realizado por Hans Weingartner ,entre a Alemanha e a Áustria, é um simpático filme artesanal que não vai chegar ao “Olimpo” dos filmes.
Cheio de boas intenções chama a atenção para o comércio justo, o trabalho infantil, a exploração dos ricos pelos pobres (indivíduos e estados).
Apela ao mais elementar sentido de justiça: todos devem ser pagos com dignidade pelo seu trabalho e o homem não deve enriquecer explorando o outro.
É injusto que uns vivam num luxo obsceno enquanto muitos morrem de fome.
A primeira parte do filme é centrada na paixão que nasce entre Jan e Jule.
A segunda parte, essa sim menos recorrente, põe frente a frente os jovens revolucionários e o rico empresário que “acidentalmente” sequestram.
Muitas ideias são discutidas: a anti-globalização, a redefinição da acção política directa, o individualismo que põe em perigo a dinâmica colectiva, a transição para a idade adulta que põe à prova o idealismo. Tudo isso num caldo, que até sabe bem, mas onde não conseguimos degustar cada ingrediente; muitas ideias (ideais) para um filme só.
E onde a personagem Peter dispara: «quem é o criminoso, quem inventa a arma ou quem puxa o gatilho?».
Nenhuma das provocações do filme é novidade contudo é de salutar a discussão de tais ideias. Estamos acomodados ou dentro de nós vive um revolucionário que quer mudar o mundo para melhor?
Presente está o ideal de beleza e autenticidade da vida no campo, libertadora face à cidade.
As interpretações são suficientes tal como a realização. Uma boa ideia mas uma execução mediana.
Como diz a personagem Peter «pode ser piroso mas é verdadeiro».
E a pergunta permanece: consegue viver segundo os seus princípios?

Sexta-feira passada

O maior pequeno prazer, do pós-almoço de uma sexta-feira, é ir ao quiosque comprar o Público do dia, com os excelentes suplementos “Y” e “Inimigo Público”. Leitura indispensável à boa digestão do fim-de-semana.
Tem de ser depois do almoço pois só por essa altura os jornais nacionais “aterram” em Ponta Delgada. Custos da insularidade.
Dia 6-01-2006 ao dirigir-me ao sítio do costume, informaram-me de que «os jornais de sexta só chegam no sábado devido à greve nos aeroportos».
Hoje (13-01-2006) finalmente recompus-me, depois do almoço lá estava a edição do dia à minha espera.
Vai ser um bom fim-de-semana de certeza.

Wednesday, January 11, 2006

Aniversário da UA

A Universidade dos Açores (UA) fez 30 anos, viu a luz do dia a 9 Janeiro de 1976.
Ponto prévio; não fui estudante da UA e por isso não a conheço por dentro.
Como açoriano é com orgulho que constato que a UA é agora “uma trintona”.
Pena que um diário tivesse como título de 1ª página, de ontem, “ UA 30 anos sob o signo da penúria”.
Pena por 2 razões:
- Uma é que o jornal tenha destacado um aspecto negativo e não realçado um aspecto positivo, por exemplo: a UA estar presente em 3 ilhas ou chegar à terceira década de vida.
- A outra razão é a verdade dessa afirmação, comprovada pela inauguração (integrada no aniversário) dos três novos blocos para residência de estudantes. Dos quais apenas 1 está equipado e preparado para entrar em funcionamento, os outros terão de esperar que as verbas sejam disponibilizadas.

As dificuldades financeiras das universidades são de todos conhecidas.

Pena, ainda mais, que o estado de coisas não deverá melhorar. Os governantes ainda não se convenceram de que apesar de haver muitas áreas a necessitar de investimento, a educação é prioritária.
Tem de haver dinheiro para a educação, incluído a universitária, e só depois para projectos mais ou menos megalómanos.
As crianças e jovens são o futuro, e o futuro deles passa pela educação/formação.

Parabéns Universidade dos Açores.

Monday, January 09, 2006

Nuestros hermanos

O Correio dos Açores, de 3 de Janeiro de 2006, noticiava um estudo britânico onde se afirma que os fumadores passivos estão mais sujeitos à cegueira que os não fumadores.
Concretamente, o estudo que incidiu sobre não fumadores, fumadores activos e fumadores passivos, chega à conclusão que nos fumadores passivos tal como nos fumadores activos a taxa de “degenaração macular” – (afecta a zona central da retina, fundamental para ler e conduzir) - é superior à dos não fumadores.
Perante este estudo científico que prova os malefícios do tabaco nos fumadores passivos, porque não copiar o que de bom se faz na Europa?
Neste caso um exemplo bem próximo de nós: Espanha.
No passado dia 1 de Janeiro entrou em vigor em Espanha a nova lei “anti-tabaco”.
Essa lei, uma das mais rígidas do mundo, num país no qual mais de 30% da população é fumadora, estabelece uma proibição total do tabaco em: locais de trabalho do sector público e privado; centros de saúde e hospitais; instituições educativas; recintos desportivos; estabelecimentos comerciais (bares e restaurantes); transportes públicos; postos de abastecimento de combustíveis e elevadores.
No fundo tudo o que seja espaço fechado e público.
Será permitido fumar em teatros, aeroportos e centrais de camionagem em zonas específicas para fumadores.
Os bares e restaurantes serão autorizados a criar zonas para fumadores, desde que claramente indicadas e separadas, e apenas se o espaço for superior a 100 m².

Será isto radical? Sim. Radicalmente necessário.
Os fumadores não são pessoas livres com os mesmos direitos dos não fumadores? Claro que são.
O homicida não é uma pessoa livre com os mesmos direitos da vítima. Claro que é.
Todos os cidadãos são livres e têm direitos. A começar pela saúde.
O fumador pode fumar no seu espaço privado, nos espaços abertos e nos espaços fechados com zona reservada a fumadores.
Eu sendo não fumador não incomodo os fumadores.
O fumador num sítio fechado incomoda-me e prejudica a minha saúde, é essa a diferença.

Friday, January 06, 2006

Depois do Faial

Notícia dos jornais de hoje: "Poluentes do CP Valour atingem Pico e São Jorge".
Como se ouve nas nossas ilhas: «nem sei que te diga».
A única boa notícia é que hoje é Dia de Reis.

King Kong

Este "remake" de Peter Jackson, aclamado pelo “Senhor dos Anéis”, é tudo menos um filme consensual. King Kong, sob a forma de a “Bela e o Monstro”, com o conteúdo de “Selva Urbana vs Selva Selvagem”?
Peter Jackson não desilude. Os efeitos especiais são bons, apesar da cena da fuga dos Brontossauros e da luta entre King Kong e os V-Rex serem demasiado fantasistas.
Como no Senhor dos Anéis, Jackson, coerente, não esconde nos seus filmes o lado negro: os habitantes da Ilha da Caveira (em transe ao ofertarem a “Bela” a Kong), os enormes insectos e bichos ou o impagável Carl Denham, todos eles desaconselháveis a crianças.
Quanto a actores: Jack Black (“O Amor é Cego” e “Alta Fidelidade”) tem aqui a sua melhor interpretação. O seu Carl Denham, ele sim o monstro, maquiavélico até ao osso; pois nada o demoverá da sua intenção, é sublime.
Já Naomi Watts (Ann Darrow) relembra que ninguém chora como ela. Os seus olhos cobertos de lágrimas são únicos, tal como o sentimento que consegue transmitir, (o quão orgulhoso deve estar David Lynch que a descobriu em Mulholand Drive).
É do melhor que o filme tem: a “Bela” Ann convence-nos que qualquer “monstro” ficaria comovido pela sua beleza e pela sua fragilidade.
Tão bela como pura (Jackson a dizer que a verdadeira beleza vem do interior?).
Para a sua pureza 2 momentos chave: 1º recusa vender o seu corpo para sobreviver - dignidade - e 2º recusa participar no espectáculo em que Carl exibe Kong ao mundo - fidelidade.
A sua personagem é comovente, (estaremos perdidos quando a beleza não nos tocar deixando um nó na garganta).
Temos ainda Jack Driscoll, herói que luta com criaturas selvagens, com o próprio Kong, e contra os companheiros de viagem para salvar Ann. Um caso de superação pela força do amor.
Como diz a personagem Bruce Baxter: os verdadeiros heróis não são tão bonitos quanto os heróis do cinema.
Por tudo isto este "blockbuster” soa a crítica ao “politicamente correcto”.
Para os amantes de filmes de aventuras o filme será demasiado longo, o filme vale pela sua mensagem: a sociedade contemporânea é uma selva.
O desemprego, o “passar por cima de tudo e todos” para atingir a fama e a exploração do exótico para divertimento dos ricos. Está tudo lá.
Kong é só um grande gorila que não resistiu à Bela, mas quem poderia resistir a tal beleza pura?

Monday, January 02, 2006

Talleyrand


Para relembrar (pois; já tudo foi inventado) a importância do discurso e verbalização do mundo das ideias, dada a nossa ausência de capacidades telepáticas.

“O que funciona sem palavras
Funciona ainda melhor com palavras”.

Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord, mais conhecido por Talleyrand, (2 de Fevereiro de 1754, Paris - 17 de Maio de 1838, Paris) foi um político e diplomata francês.

Verdade ou consequência

Dia 22 de Dezembro de 2005, no noticiário da noite da RTP, foi possível ver Saddam Hussein no seu julgamento a dizer algo que foi traduzido como: «Chamam-me mentiroso? O senhor da Casa Branca disse que eu tinha armas químicas. Depois disse que não existiam as tais armas químicas. Quem é o mentiroso?»
É grave constatar que um ditador possa acusar, com razão, um outro líder de ser mentiroso.
Saddam Hussein, como tantos outros líderes em África, na América do Sul e no Médio Oriente, enriqueceu enquanto o seu povo vivia na miséria.
Torturou todos os que não eram seus partidários, e matou muitos iraquianos só porque não pertenciam à sua “casta”.
Vivia num luxo obsceno enquanto os seus compatriotas morriam à fome.
Fez guerra com o seu vizinho Irão e invadiu o Kuwait.
Não obstante todo o mal que despoletou o que ele disse no tribunal é a verdade.
Sem necessidade de contraditório, pois já foi reconhecido pelos invasores a falsidade do seu móbil para a invasão.
Com ditadores a dizer a verdade, e com não ditadores a mentirem, (isto até soa mal), aonde vai este mundo?
A 15 de Dezembro realizaram-se eleições no Iraque, espero que depois de um ditador, e de uma coligação invasora, os iraquianos possam ter um governo legítimo e servidor dos seus interesses.
Neste início de 2006 faço votos de que: os ditadores voltem a dizer apenas mentiras e os não ditadores voltem a dizer a verdade. Era um bom princípio.