Syriana
Syriana, realizado por
Stephen Gaghan, conta com as interpretações de
George Clooney,
Christopher Plummer e
Matt Damon.
Autêntico balde de água fria atirado à nossa cara, sem apelo nem agravo diga-se.
O melhor elogio que se lhe pode fazer é de que não tem contemplações.
Sem preocupações de fazer moral, o filme descreve fria e realistamente o submundo dos interesses do petróleo.
Com uma actualidade e pertinência à prova de bala, o filme não deixa pedra sobre pedra.
O único bom da fita é assassinado brutalmente.
Tudo o resto são teias complicadas, obscuras e ilegais de compra e venda de influências.
Uma visão tremenda sobre o mundo do petróleo (esse ouro negro que faz o mundo andar e que tanto sangue faz jorrar) e do qual teimamos em continuar dependentes
Não existe hesitação no momento de matar, seja quem for, pela sede de ganância e de controlo, essa é a verdade.

É essencial à saúde mental ver este filme.
Ai Timor
Li isto hoje:
"Timor solicita às Nações Unidas o envio de uma força internacional. O clima de instabilidade em Timor aumenta depois de o quartel-general das F- FDTL, em Tacitolo, Díli ter sido hoje atacado por forças "rebeldes". Portugal responde afirmativamente ao pedido de ajuda solicitado por Xanana Gusmão."
Depois de uma longa noite de agonia, medo e repressão parece que o sonho de liberdade, democracia e prosperidade começa a desvanecer.
Lá e cá
3 dias, mesmo em trabalho, na ilha do Pico no início da semana foram muito bem passados.
A cultura da vinha, a omnipresente montanha, a luz que nos aquecia após as chuvadas.
Um autêntico festim da natureza. A espetada de cherne, quase sinto o gosto.
E o Faial e São Jorge ali tão perto.
A temperatura amena mesmo depois do por do sol, convidava a admirar o céu junto ao mar.
No regresso ainda passei na Horta, com a sua baía e com o Peter’s.
Por cá Ponta Delgada é por estes dias uma cidade muito cosmopolita: cheia de cor, movimento, e visitantes para a festa do Sr. Santo Cristo.
Isto de viver nos Açores…

Esta foto é mais antiga e de outra estação, imaginem sem a neve, e já está!
Cícero
Marco Túlio Cícero (Marcus Tullius Cicero), mais conhecido por Cícero, (Arpino, 3 de Janeiro de 106 - Formies, 7 de Dezembro de 43 a.C.) foi filósofo, orador, escritor, advogado e político
romano.
Cícero nasceu numa antiga família do
Lácio, a quem tinha sido dada a cidadania romana somente em 188 a.C. O pai proporcionou aos dois filhos, Marco e Quinto, uma educação muito completa, sendo Marco entregue aos cuidados do célebre senador e jurista romano
Múcio Cévola. Viveu num período especialmente turbulento da história de Roma. Após o assassinato de
Júlio César, enfrenta
Marco António e é degolado a mando de Octávio quando tenta fugir para o Oriente. A sua língua e mãos foram expostas nas escadarias do senado.
Cícero é, com
Demóstenes, um expoente da oratória clássica. Pela sua voz, postura, génio, paixão e capacidade de improvisação está dotado para o exercício da eloquência. São famosos os seus discursos contra
Verres, em prol da Lei Manilia, contra
Catilina, em favor de Milão e de Marcelo e contra
Marco António. É autor de diversos tratados filosóficos sobre o Estado, o bem, o conhecimento, a velhice, o dever, e a amizade, que transmitem a tradição do
pensamento grego. As suas próprias ideias sobre a arte da oratória, assim como uma história desta, expressam-se em tratados escritos de forma dialogada, como De Oratore, Brutus, Orator. Até nós chegam quase um milhar de cartas de Cícero sobre temas variados que constituem um valioso conjunto documental. Cícero desenvolve a prosa latina até a levar à sua perfeição, do mesmo modo que
Virgílio e
Horácio o fazem com a poesia.
Dele este pensamento bastante divulgado:
“A cara é o espelho da alma”
"INFILTRADO"
Com título original “Inside Man” é mais um bom filme do realizador
Spike Lee. Não sendo magistral como “A última hora”, para mim o melhor filme de Spike Lee, é sem dúvida muito bom.
Com
Denzel Washington,
Clive Owen,
Jodie Foster,
Christopher Plummer e
Willem Dafoe (uma autêntica constelação) com boas interpretações, o realce vai para a realização e para o argumento.
Spike Lee realiza, com muita inteligência, um filme onde retrata a ganância, a sede de poder e as complicadas redes que tecem as cumplicidades que regem o mundo. Onde nem tudo (ou quase nada) é o que parece.
A irreverência começa logo com a música de entrada.
Dai em diante com um tom de ironia, Lee foca a sociedade actual (pós 11-Setembro).
A história do assalto (legítimo?) perfeito ao banco, está cheia de equívocos, e provoca uma reflexão (para nos por a torcer pelos assaltantes)?
Ou será quem nem os assaltantes têm integridade?
Com originalidade e inteligência (a cena acerca do jogo de vídeo é justiça poética) os 129 minutos sabem bem, muito bem mesmo.

Mais um olhar crítico e certeiro, de Spike Lee, sobre este mundo que gira e gira, e não se sabe quem o faz girar, e em que direcção.
Crise? Para quem?
Como o fim-de-semana é propício a passeios, aqui fica a nota de como alguns passeiam.
Noticia do “Público” de dia 31 de Março
O guarda-redes do FC Porto, Vítor Baía, «levantou» recentemente o seu novíssimo Mercedes SLR McLaren das instalações da C. Santos, empresa representante da marca em Portugal, onde sofreu algumas «personalizações». Custou cerca de 600 mil euros e um seguro contra todos os riscos para esta beldade custará qualquer coisa como 10 mil euros por ano.