magalhães
numa escola de S. Roque, onde os pais foram avisados da entrega dos Magalhães para hoje à tarde
de manhã já lá estavam alguns pais, que não foram receber as notas quer do 1º quer do 2º periodo, para receber os magalhões (como lhes chamam)
ao almoço
Ribeira Quente, com paragem obrigatória no Garajau
na ementa Chicharros e Peixe Espada preto
leitura
"Toda a alma digna de si própria deseja viver a vida em extremo.
Contentar-se com o que lhe dão é próprio dos escravos.
Pedir mais é próprio das crianças.
Conquistar mais é próprio dos loucos."
Fernando Pessoa
chegou a Ponta Delgada
já nos deliciamos com

na Colmeia, do Centro Comercial Sol Mar (que agora até tem outro nome...Avenida Center, acho eu)
lido
"A arte é um isolamento.
Todo o artista deve buscar isolar os outros, levar-lhes às almas o desejo de estarem sós."
Fernando Pessoa
Democracia obrigatória
Exmo Sr. Presidente do Governo Regional dos Açores
Li há alguns dias na edição on-line do jornal o Público, que V.Exa defendeu “o voto obrigatório nas eleições em Portugal como forma de proteger a democracia”.
Há um primeiro ponto que me parece essencial: uma das mais democráticas formas de liberdade de expressão é precisamente não votar.
Depois consigo lembrar-me de algumas formas, talvez mais eficazes de proteger a democracia:
Políticos honestos e cumpridores da sua palavra, que não digam uma coisa hoje e o seu contrário amanhã.
Partidos que fossem capazes de se guiar pelo interesse superior dos cidadãos e eleger em tempo útil um novo Provedor de Justiça.
Governantes que não influenciassem o poder judicial.
Um Banco de Portugal que servisse realmente para fiscalizar e regular a actividade bancária e não apenas para sacar elementos de identificação aos clientes através dos Bancos, nem para que o seu Governador receba um chorudíssimo salário
Governantes tão generosos para com as pequenas e médias empresas, como para com o BPN e BCP.
Estado que se preocupa em que a Escola ensine a não passe alunos sem saber, apenas para apresentar boas estatísticas na OCDE.
E também seria eficaz não verificarmos que deputados, mesmo com muitas faltas às sessões, são reformados com pensões majestosas.
A nível regional proteger-se-ia a democracia se:
Deputados regionais não perdessem tempo, energia e neurónios a discutir a introdução da sorte de varas, mas sim soluções para os problemas que são muitos na região.
Não fossem praticados crimes de lesa Açores, como os do acesso à Fajã do Calhau, o do depósito de água em frente ao Sol Mar da Ribeira Grande, a lixeira a céu aberto nas Flores em área protegida, ou o do Casino em Ponta Delgada.
Existisse um mercado verdadeiramente liberal e concorrencial no transporte aéreo entre ilhas, que dispensasse os Açorianos da novela à volta do Atlântida.
E o nosso Governo Regional preferisse comemorar o dia dos Açores, numa das nove ilhas dos Açores, em vez de levar 200 convivas para o estrangeiro.
Se a isto juntarmos nas Europeias, a ideia de que a Europa é problema dos outros e que a grande inovação foi a duplicação da remuneração dos Eurodeputados portugueses, pois agora os Eurodeputados de todos os países vão ganhar o mesmo.
Pois temos bastantes ataques à democracia.
Bem sei que V.Exa enquanto Presidente do Governo Regional dos Açores, Conselheiro de Estado e dirigente nacional do PS, não consegue proteger sozinho a democracia destes males que elegi.
Mas como cidadão preocupado com o rumo desta democracia, partilho com outro cidadão preocupado a minha visão democrática.
publicado a 14 Junho, no Diário dos Açores
texto de minha autoria
"escrever, sim, é perder-me, mas todos se perdem, porque tudo é perda."
Fernando Pessoa
para refrescar a memória
"O 6 de Junho é o símbolo de liberdade de um Povo, de uma luta em prol das legítimas aspirações autonomistas das populações insulares ao longo da sua Historia, contra a tradição centralista do Estado português.
O azul e o branco, o açor ao centro e as nove estrelas representativas das nove ilhas, será sempre a nossa bandeira. Como disse Ciprião de Figueiredo, apoiante de D. António I, Prior do Crato, na carta escrita em 1582 a Filipe II de Espanha: Antes morrer livres do que em paz sujeitos."
http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/171673já vai com atraso mas fica o registo
Fernando
"Só o absoluto de Hegel conseguiu, em páginas, ser duas coisas ao mesmo tempo.
O não ser e o ser não se fundem e confundem nas sensações e razões da vida: excluem-se, por uma síntese às avessas."
Pessoa
de ontem

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sopas do Espírito Santo em Santa Cruz-Lagoa