em férias
Fora do velho continente até ao início de Setembro.
Até lá.
Primavera, Verão, Outono, Inverno... e Primavera
Ou a beleza dos filmes orientais:
- harmonia do homem com a natureza
- harmonia do homem consigo mesmo
- necessidade de interioridade pela reflexão e ensimesmamento
Como em outros grandes filmes orientais ressalta à vista que se consegue transmitir ideias sem gastar palavras. O filme é parco em palavras, quase se pode dizer que nós ocidentais gastamos palavras.
Gestos, olhares, e algo mais que escapa aos sentidos, tudo serve para transmitir um pensamento.
Quando retrata o lado penoso do ser humano, não se limita a “ficar pela rama” ele olha, observa e escarafuncha o sofrimento.
È o retrato fiel e completo de uma parte da vida, sem virar a cara para o lado quando presente o lado mais negro.

Realizado por Kim Ki-Duk, no original "Bom yeoreum gaeul gyeoul geurigo bom."
assim foi...
O dia estava escuro, e chovia.
Que bom foi ouvir o som da chuva a bater na janela.
Diria que: da chuva a bater na minha janela, tinha saudades.
Quase parecia Inverno, não fosse a temperatura agradável.
Parece poesia, mas não sou poeta.
Foi apenas o relato do tempo de ontem.
É esta a prenda que a natureza nos dá, nestes Açores.
Verlaine
Paul Marie Verlaine (30 de Março de 1844 – 8 de Janeiro de 1896) poeta francês.

Deste grande e popular poeta este simples e belo pensamento:
"Aqui tens frutos, flores, folhas e ramos, e aqui tens também o meu coração que bate unicamente por ti."
friends
Nada como os amigos!
Que seria da vida sem eles? Os sorrisos, as confidências, as longas conversas...nada teria sabor!
Hoje deixo aqui escrito que, a minha vida vale a pena porque tenho amigos como tu! Um grande obrigado a Ele por colocar pessoas tão especiais na minha vida!
Adorei o dia! Simplesmente fantástico! Basta estarmos todos juntos e as lágrimas desaparecem entre sorrisos!
Mais um dia, mais um sonho, a vida!
Mil bjins desta tua SEMPRE amiga Mary!
"Ao vazio que se preenche quando estamos juntos" dixit Tobias
Hard Candy
Realizado por David Slade, com Ellen Page e Patrick Wilson.
Um filme perfeitamente anónimo, dirigido por um realizador estreante e com interpretações de uma dupla de perfeitos desconhecidos.
Numa palavra diria que é: brutal!
Logo no genérico de entrada vemos uma certa originalidade.
O filme é (quase) todo ele a interacção entre as duas personagens. Filmado quase em tempo real, tem momentos muito suados.
É um filme cru que apesar de girar em torno de um tema muito polémico (Portugal que o diga) não faz juízos de valor, nem está lá para impingir um código moral.
As confissões são suficientemente ambíguas para que, só nos últimos segundos se possa ter certezas acerca das personagens.
A realização lança um certa inquietude e as interpretações são sombrias, como que incomodadas pelo tema da história.
Poucas vezes um poster apanha tão bem o filme.

Quem vestirá a pele ao lobo mau?